quarta-feira, 27 de abril de 2011

Artesanato Potiguar exportará 3,2 mil peças para a Europa

Seis dos 33 grupos que integram o setor de economia solidária da Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social (Semtas) estão em contagem regressiva para exportar 3,2 mil peças encomendadas pela empresa holandesa Barbosa do Brasil, que comercializa produtos artesanais na Europa. Esta é a primeira vez que o o setor recebe uma encomenda desse porte a nível internacional. As peças devem estar na Holanda no início de abril. Trabalhar contra o tempo não é problema para as mulheres inscritas nos grupos que produzem artesanato e fazem parte do setor de economia solidária da Semtas.


Dos 33 grupos que integram projeto da Semtas, seis produzem encomendas Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press

É o que garante Maria das Graças Calixto, presidente da Associação Comunitária do Bem-estar da Mulher (Ascobem), localizada no conjunto Santarém. "Estamos acostumadas a receber pedidos grandes e, quando isso acontece, produzimos todos os dias para entregar sempre antes da data prevista pelo cliente", disse.

As mulheres iniciaram a produção das peças há uma semana e garantem que nos próximos dias o pedido solicitado pela empresa holandesa será concluído. A presidente da Associação Rede de Sonhos, Maria Dantas de Melo, confessou ter recebido com alegria a notícia sobre a exportação das peças. "Estamos ansiosas com essa venda porque queremos saber como os produtos serão recebidos em outro país", declarou.

As peças encomendadas pela empresa holandesa são: 3 mil chaveiros e 200 porta-moedas e porta-óculos. Para o secretário adjunto do Trabalho da Setas, Pedro Costa, essa é uma oportunidade ímpar para essas mulheres venderem seus produtos no exterior. "Vamos aguardar as vendas dessas peças para, quem sabe, ampliar a oferta na própria Holanda e em outros países também", afirma.

O projeto com o objetivo de comercializar as peças produzidas pelas artesãs é realizado em parceria com o Sebrae-RN desde 2009. Rodrigo Xavier, assistente social do setor de economia solidária da Semtas, explica que comercializar as peças é a maior dificuldade enfrentada pelos artesãos. A empresa Barbosa do Brasil trabalha sob as regras do comércio justo, modalidadeque é tendência na Europa e não aceita trabalho infantil ou matéria-prima que agrida o meio ambiente, porém que seja baseado na autogestão. A prática do comércio justo apóia técnico e financeiramente as comundiades de produtores, caso seja necessário. (Erta Souza)

Fonte: http://www.diariodenatal.com.br/2011/03/12/ultimasnot2_0.php

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